O retrato a letras da Feira do Livro de Lisboa 2014 - 2a parte
Tudo isto, ali eu vi, por sobre as páginas fechadas, letras lêvedas de vida e olhos desejosos de a merecer viver. Eu explico: é como querer sentir um filme de cinema sem o ver, é a cadência livre, emocionalmente racional, de uma visita que, embora agradável, nos faz sentir cativos e presos, desagradavelmente receosos de perder aquele pedaço de utopia...
Afinal, que sentido tem a lógica, quando sucumbimos ao encanto de um sentir de verão, entre cheiros poéticos de tipografias modernas? Mas, ao final do dia, depois da Hora H, a música de Franz Liest trazia-me de volta, a medo, para o mundo encantado das coisas "reais"...
[fim, por agora]