Here we share one poem by EDILSON LEÃO (Brazil)

“NATURE CALLS FOR HELP.” 

Naturally, nature offered us
By the creator of the universe, it hasn't been featured
And you don't even see signs of progress in it.
The vile man, was merciless and cruel, created a
Immense situation of destruction, devastation, etc.
There were fires and felling of woods
Which, it is to be moved by the meanness.
Many birds, no longer sing their songs,
That mighty river of yore, now lies, makes
Part of a clamorous story, the waterfall that
So much bathed, in its crystalline waters, it became
In an almost dry stream, with no water to
Quench the thirst of the bird, which has lost its nest.
Just yesterday, I told my grandson about the watery
From the past, the green, the fresh air, the song of the birds,
About the berries, the flowers, the fish and all
Context of the nature that I lived in it, he looked at me smiling
And then he replied: “Grandpa, I believe in you,
But, is it really that everything you said existed!
Where was that, where in Brazil!
The answer vanished from me, because from there my world fell.
Nature sure asks for help and I beg you:
-God, help us!

Enjoy.

Caros amigos, hoje decidi deixar aqui, pela primeira vez, a minha opinião sobre a literatura e a sua relação com a vida. Espero que seja o primeiro de muitos "posts" sobre este tema:

Na minha opinião, a literatura é uma espécie de açúcar para a vida, no sentido em que lhe acrescenta uma tentativa de auréola de magia que supostamente nos deve fazer sentir bem. Evidentemente, a literatura não é necessária à vida... para muitas pessoas esta é uma realidade pois não têm por hábito ler ou mesmo preocuparem-se com questões filosóficas, algo que me parece ser uma espécie de alavanca para algo mais, o qual pode ser o acto de ler. Mas mesmo essas pessoas não se livram daquilo a que podemos chamar de grande família da arte à qual a literatura pertence. Com efeito, podemos imaginar um mundo sem preocupações artísticas e podemos admitir que seria bem mais caótico, o quer que isso signifique. Quando olhamos para o universo sentimos a sua beleza, frequentemente sob a forma de padrões, mas ai não houve a mão humana. Quando há a mão humana, se essa mão se preocupar sobretudo com a utilidade, então eu não sei o que esperar... uma beleza sem padrões, uma cor sem razão de ser e sem capacidade de nos estimular?

Para terminar, por hoje, eu diria que a literatura, para uma parte significativa dos leitores deste blog é uma espécie de tentantiva inconsciente para alcançar a névoa azul que Leão Tolstoy identificou no contexto da adolescência. Sim, algumas coisas queremos, ainda que sem pensar nisso, que sejam eternas.

Continuo outro dia.

Um abraço a todos e voltem sempre.