Há Sempre Uma Hora Do Adeus
Do crepúsculo telúrico, do olhar lacrimejante,
Do Domingo último, do sol que se põe...
E do cedo feito tarde, da lareira outrora fumegante,
Da sede na boca, à qual a saliva se opõe...
Hora derradeira essa, triste, de promessas que se esvanecem,
Da Fénix para sempre morta, do universo no horizonte do mundo.
E na mão suave, resta a madeira muda do carpinteiro. Pessoas padecem...
Resta a liberdade vazia, por decreto, à deriva no oceano profundo...