O.M.U.P.D.A.
Parte I*
És estátua branca de mármore, sózinha no deserto
De luminosidade bela e avassaladora, quente e agridôce
E és flor pintada de lilás e azul cerúleo
Que me consome entre a multidão
Sinto que és acaso feliz da vida
Meu ocaso e heroína da minha paz
Encontrada na encosta da montanha que contorno
E que serve de ponto de vigia altaneiro para o teu coração desejado
Fonte pura de ternura secreta
e de medo inquieto e frio...
Véspera de exame quase solitária
e pesadelo feito de solidão quase tolerada...
* Em português sobretudo para os leitores de Portugal