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"Tales for The Ones in Love"

An international blog about literature, nature and hope. Here I include lyrics by Rui M. and the work of others. From 4th to 24th each month, new contributions sent to blogsnat@gmail.com are evaluated. Periodical Art contests and Critics. Thanks. Arigatou

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10
Mar13

em mim

talesforlove

Na noite fria, o gélido infinito firmamento

Disposto sobre mim, naquele longo Verão

Pleno d’aquela luz difusa que fazia o momento:

Aglomerado de estrelas libertas no coração.

 

Então, devagar, sai sub-repticiamente de casa a senti-las,

Embrenhando-me a gosto naquela salpicada escuridão

Imaginando plenamente o azul em fogo a consumi-las

E eu ser seu amante, com elas, em terna e eterna comunhão.

 

Até que vi um rasgo imenso de luz no céu,

Palmilhando-o poderoso, qual salpico Divino.

E desejei, à estrela cadente, algo de bom naquele breu,

 

Sentindo a sua poeira quente a apagar-se em mim:

Perfurar-me, pertencer-me e eu pertencer-lhe cosmicamente.

Num estelar e resignado desfecho de morte, sermos UM por fim…

 

Eu um cabelo d’ela e ela a Rainha da imensa Via Láctea:

Tão só, a linha extra de um poema livre!

09
Fev13

Sobre Literatura e a Vida 3

talesforlove

Boa tarde amigos,

Um exemplo que me parece evidente do que falei no texto anterior é, parece-me, o caso dos filmes de terror. Na realidade, a realidade, em si mesma, pode conter muitos dos elementos de um filme de terror, por exemplo, a morte de familiares, as doenças, os assaltos violentos e mesmo, nos tempos que correm a falta de emprego e a emigração forçada. Essa saída da "zona de conforto" que algumas pessoas referem... as mesmas que não sabem realmente do que estão a falar.

Posto isto, parece-me pacífico admitir que alguém que gosta de filmes de terror tenha uma vida tranquíla como a superfície de um lago, em tarde de Verão... que inveja.

Até breve e tenham uma vida tranquíla, sem filmes de terror (nem literatura de terror)

07
Out12

A literatura e a vida - 1

talesforlove

Caros amigos, hoje decidi deixar aqui, pela primeira vez, a minha opinião sobre a literatura e a sua relação com a vida. Espero que seja o primeiro de muitos "posts" sobre este tema:

Na minha opinião, a literatura é uma espécie de açúcar para a vida, no sentido em que lhe acrescenta uma tentativa de auréola de magia que supostamente nos deve fazer sentir bem. Evidentemente, a literatura não é necessária à vida... para muitas pessoas esta é uma realidade pois não têm por hábito ler ou mesmo preocuparem-se com questões filosóficas, algo que me parece ser uma espécie de alavanca para algo mais, o qual pode ser o acto de ler. Mas mesmo essas pessoas não se livram daquilo a que podemos chamar de grande família da arte à qual a literatura pertence. Com efeito, podemos imaginar um mundo sem preocupações artísticas e podemos admitir que seria bem mais caótico, o quer que isso signifique. Quando olhamos para o universo sentimos a sua beleza, frequentemente sob a forma de padrões, mas ai não houve a mão humana. Quando há a mão humana, se essa mão se preocupar sobretudo com a utilidade, então eu não sei o que esperar... uma beleza sem padrões, uma cor sem razão de ser e sem capacidade de nos estimular?

Para terminar, por hoje, eu diria que a literatura, para uma parte significativa dos leitores deste blog é uma espécie de tentantiva inconsciente para alcançar a névoa azul que Leão Tolstoy identificou no contexto da adolescência. Sim, algumas coisas queremos, ainda que sem pensar nisso, que sejam eternas.

Continuo outro dia.

Um abraço a todos e voltem sempre.

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