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"Tales for The Ones in Love"

An international blog about literature, nature and hope. Here I include lyrics by Rui M. and the work of others. From 4th to 24th each month, new contributions sent to blogsnat@gmail.com are evaluated. Periodical Art contests and Critics. Thanks. Arigatou

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06
Abr14

parte do conto "o sabor oculto do amor"

talesforlove

O sabor oculto do amor

 

Vinham em ondas... em ondas de minúsculas gotas frias e translúcidas, como açúcar em ponto de rebuçado, as quais definhavam ao cair, levadas em grupo pelo vento suave que no seu todo lhes dava, de mão beijada, a forma de um coração, o qual, vindo do céu, caia ali em frente da minha janela, cujos vidros me protegiam da intempérie e do cinzento daquele dia. Aquela água, ao cair no chão, fazia libertar o odor a terra molhada e se eu o trouxesse ao meu paladar, juro, pelo quase amor que me animava naquele instante, que sentiria o intenso sabor do chocolate...

 

[continua] 

 

Conto premiado a 31 de Março pela editora Alfarroba:

http://alfarroba-blogue.blogspot.pt/

 

 

21
Dez13

Two poems about Vampires - Dois poemas sobre Vampiros

talesforlove

Your vampire and our blood that feeds me

 

I know you are a good girl

And I am your volatile vampire...

That lives in a strange swirl,

Of feelings forming a last empire.

 

But my heart is frozen and alone,

Just a cold piece of metal...

That is hard-hearted stone,

A strange flower without a petal...

 

I ask myself if I am still alive,

Cause my vessels are deep blue...

And my muscles for movement they strive,

For you and your eyes that are true...

 

I am just tired to sing alone everywere,

Under the light of the moon,

Spreading my wings to nowere,

Without running away from the doom...

 

 

NOTE: poem inspired in "O teu vampiro e o nosso sangue que me alimenta" (in Portuguese)

 

 

O teu vampiro e o nosso sangue que me alimenta

 

Eu sou o teu voluptuoso Vampiro

E bebo o teu amor vermelho para viver.

Mas, de ti, apenas arranco um suspiro,

Como o "sim" que tens medo de dizer.

 

E vivo apenas de noite, sozinho,

À luz de uma triste e singela vela...

Sempre sedento do teu carinho,

Fugindo da luz diurna que revela...

 

Só que este Natal quero ir-me,

Em pedaços felizes e livres pelo mundo...

Por capilaridade microscópica ferir-me,

No longe deste planeta imundo...

 

E assim ser o teu horizonte de calor,

Feito do avermelhado do teu sangue.

Converter-me no nosso enlevado ardor,

No toque da tua mão que me afague...

07
Jul13

Água do mar de Gonçalves Dias

talesforlove

Essa água em que viajaste

é a mesma que hoje nos banha.

Esses monstros marinhos que enganaste,

semelhantes à baleia que nos acompanha.

 

Eu sinto a tua tristeza viajante.

Mas, sou apenas um lobo aquém,

com grande pena minha e vigilante,

são estranhas as tuas terras floridas além.

 

Aquém fica a prece de quem

um amor já não tem:

As tuas lágrimas quentes

têm o sal das almas crentes!

 

Morrer de amor, já não é,

para ninguém, o destino.

Mas, morrer esquecido

é talvez o fim mais temido...

 

FIM

 

Nota: Gonçalves Dias, poeta Brasileiro do século XIX, filho de pai Português,

morreu numa viagem de regresso de Lisboa para o Brasil, quando o seu

navio naufragou e o esqueçeram de resgatar... foi a única vitima desse

naufrágio. Existe muito mais a saber sobre este autor, vale a pena procurar

na internet.

10
Mar13

em mim

talesforlove

Na noite fria, o gélido infinito firmamento

Disposto sobre mim, naquele longo Verão

Pleno d’aquela luz difusa que fazia o momento:

Aglomerado de estrelas libertas no coração.

 

Então, devagar, sai sub-repticiamente de casa a senti-las,

Embrenhando-me a gosto naquela salpicada escuridão

Imaginando plenamente o azul em fogo a consumi-las

E eu ser seu amante, com elas, em terna e eterna comunhão.

 

Até que vi um rasgo imenso de luz no céu,

Palmilhando-o poderoso, qual salpico Divino.

E desejei, à estrela cadente, algo de bom naquele breu,

 

Sentindo a sua poeira quente a apagar-se em mim:

Perfurar-me, pertencer-me e eu pertencer-lhe cosmicamente.

Num estelar e resignado desfecho de morte, sermos UM por fim…

 

Eu um cabelo d’ela e ela a Rainha da imensa Via Láctea:

Tão só, a linha extra de um poema livre!

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